Síndrome de Oslo


A Síndrome de Oslo é uma reação psicológica de pessoas ou de grupos vítimas de maus tratos e/ou ameaças a sua integridade física e mental.

Nesta síndrome a pessoa ou o grupo vitimizado passa a acreditar-se responsável pelos maus tratos que recebe, às vezes até merecedora dos "castigos" que lhe são impostos. A vítima passa a achar que merece ser agredida.

Trata-se geralmente de uma defesa: diante de uma situação de agressão ou de ameaça severa, sobre a qual o indivíduo sente-se absolutamente impotente, como mecanismo de defesa, o sujeito passa a fantasiar que tem o controle da situação e a depender das suas reações, dos seus gestos, do seu comportamento poderá controlar o agressor, isto é, assim a vítima acredita que se mudar o seu aagressor também mudará.

Nestes casos, subliminarmente, inconscientemente, a vítima considera pior do que a própria ameaça à integridade física a sensação de impotência diante da iminência de agressão.

Da mesma maneira que ocorre com pessoas individualmente, pode ser um mecanismo de defesa grupal, podendo ser a reação de um grupo ou de uma comunidade.

Exemplos: mulheres que sofrem violência doméstica, crianças abusadas fisicamente... .

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